Quando deixei o Brasil em 2018, nem imaginava o quanto minha vida mudaria desde então.
As Infinitas Possibilidades: De Voluntária a Cidadã do Mundo.
Alguns anos antes, em 2014, havia experimentado o gostinho das viagens através de um programa de voluntariado. Na época, ainda trabalhava para o governo e usei minha licença-prêmio, um benefício que os funcionários públicos têm, para me permitir essa pausa. Mas o que parecia apenas uma pausa temporária acabou plantando sementes que só fui entender mais tarde.
Aquela primeira jornada foi o início de uma transformação profunda, mesmo que, na época, eu ainda não soubesse. As raízes que se formaram ali precisaram de tempo para se nutrir, para crescer. E ao longo dos anos fui percebendo como essa experiência alimentava o caminho que se desdobrava em minha frente.
A África, especialmente, foi um reencontro com minhas origens, uma reconexão que aconteceu de forma lenta e profunda, como uma árvore que leva tempo para enraizar e crescer.
Já a Europa se tornou uma grande sala de aula ao ar livre. Lá, aprendi mais do que idiomas e mapas; aprendi a andar sozinha, a confiar em desconhecidos e, principalmente, em mim mesma.
E a Ásia? Ah, a Ásia foi um lugar de silêncio, meditação e simplicidade. Onde pude parar e refletir sobre tudo – os próximos passos e a vida que eu queria construir a partir dali.
Agora, escrevo para você de um resort no sul da Tailândia, em Phuket, com 34 países visitados até aqui. Cada um deles deixou marcas e lições únicas, que me moldaram de formas que eu nunca poderia prever.
Em breve, essa temporada chegará ao fim, quando o 41º país entrar no meu mapa. E olhando para trás, percebo que o improvável mesmo era eu não seguir esse chamado. Porque, no fundo, nunca foi sobre probabilidade, mas sobre enxergar as infinitas possibilidades. E eu aproveitei cada uma delas.
Então, que tal embarcar nessa jornada comigo? Eu te prometo muitas aventuras e caminhos repletos de novas possibilidades.